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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

28 DE JULHO, A CIRURGIA

Achei que ao dar entrada no hospital, iria diretamente para o centro cirúrgico, mas em vez disso fui pra sala de raio-x, me tiraram da maca, me colocaram naquela mesa de raio-x, me radiografaram por todos os ângulos imagináveis e eu implorando pra que me desacordassem e nada... ainda me moveram novamente para outra maca, e enfim para o centro cirúrgico, onde finalmente fui sedada.

Acordei por volta de 18h. Vi umas poucas pessoas ao meu redor... percebi q estava em uma sala ampla, com algumas macas e alguns enfermeiros. Alguém veio conversar comigo. Pedi água, mas não podia tomar, então molharam minha boca apenas. Percebi q eu ia recuperando os movimentos do corpo, mas minha perna direita não mexia. Chamei a enfermeira e perguntei:

_ Minha perna está engessada?

Ela inocentemente me disse:

_Ah... não te falaram sobre sua perna ainda... peraí que vou chamar o médico pra conversar contigo.

Precisava dizer algo? Eu já tinha entendido tudo... a ficha caiu na hora, e pra honra e glória do Senhor eu continuei na mesma tranqüilidade.

Foi então que um nobre doutor que faço questão de nem saber o nome, veio me dar a notícia de que haviam amputado minha perna direita. O interessante foi que antes de ele me dar a notícia ele me deu um big esporro por eu andar de moto.. praguejou motos e motociclistas e depois veio me dizer que eu tinha perdido a perna... Lembrei de Bóris Casoy, o top em sua profissão mas com uma pedra de gelo no lugar do coração.

Segundo os médicos, minha perna foi reconstituída em sua estrutura óssea, nervosa e muscular porém a estrutura vascular não “vingou”.

Minha cirurgia durou 5 horas, tomou um bom tempo de uma boa equipe... realmente motociclistas dão trabalho qdo chegam ao hospital... consigo entender um pouco a estupidez do médico q me deu a notícia.

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