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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

MEUS AMIGOS, MEUS HERÓIS

Dentre as inúmeras atividades semanais tenho dedicado parte do meu tempo a pesquisar histórias de pessoas que estiveram ou estão em situação semelhante à minha. São inúmeras as fontes de pesquisa.

No Orkut existem comunidades gerais (deficientes físicos) até aquelas bem específicas (amputados em acidentes). Criei uma página no Orkut e um MSN só pra estes meus novos amigos.

Existem sites, blogs, uma infinidade de fontes...

Pauê, um surfista biamputado. Um dos meus maiores exemplos de superação
Conhecer histórias semelhantes às nossas nos dá uma sensação boa... saímos do posto de “diferentes”. Isso não é novidade, haja vista os grupos de ajuda como vigilantes do peso, alcoólicos anônimos, mulheres que amam demais e por aí vai uma infinidade de confrarias onde determinado problema se torna assunto comum e a troca de experiência ajuda o próximo a se fortalecer.


Tenho conhecido muitas pessoas virtualmente... tem sido uma experiência formidável. Como digo a eles: “quero conversar com pessoas como eu... me sentir menos diferente”.

Esta semana um destes novos amigos me respondeu um email! Tão simpático! Vamos manter contato sim, senhor Lars Grael!



Lars Grael, amputado em um acidente em Vitória. Escreveu um livro lindo!!! Leiam!!! (ainda tenho que terminar de ler)


Por falar em Lars, refelti muito nesta semana, sobre a responsabilidade que existem em pessoas assim, que aqui chamo de heróis (mesmo tendo este termo sido banalizado vergonhosamente por Pedro Bial, que chama de “herói” uma pessoa que fica em uma casa comendo, bebendo e se divertindo para entretenimento alheio)

Por que herói?

Sobreviver a um acidente nos torna herói? Lutar pela vida nos torna herói?

Existe uma corrente imaginária de apoio. Lars se espelha no exemplo de superação de alguém. Eu me espelho no exemplo de superação de Lars. Outra pessoa se espelha em no meu exemplo e assim por diante. Diante disso, fico impressionada pela gigantesca responsabilidade que paira sobre nós. Esperam algo de nós. Nos tornamos responsáveis pelo bem estar de pessoas que às vezes nem conhecemos!


Concurso de modelos amputadas

Chegar a esta conclusão me deixou mais feliz ainda. Feliz por ser “mais que vencedora”, por ter tido esta abençoada maneira de me tornar uma heroína, para mim mesma, para os meus e para quem não conheço.

Por isso e por tudo mais... mais uma vez: OBRIGADA, SENHOR!

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